Agradecimentos

Para a preparação dos materiais das Unidades 2 e 3, a APAV contou com a supervisão técnica, respetivamente, da Associação para o Planeamento da Família (APF) e do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT).

O nosso agradecimento especial à Professora Doutora Carla Machado (1968-2011), pelo seu contributo inestimável na adaptação deste programa.

Informações

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Para mais informações acerca da distribuição dos materiais e implementação do programa,
contacte-nos.

APAV – Serviços de Sede no Porto

Rua Aurélio Paz dos Reis, 351

4250-068 PORTO

Telef.: 22 834 68 40 / Fax: 22 834 68 41

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Parcerias

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CENTRE FOR PREVENTION SCIENCE (Ontário/Canadá)

A APAV é atualmente a detentora dos direitos de distribuição da versão portuguesa destes materiais.

 

Avaliação do impacto

O impacto da implementação do Programa 4d foi avaliado através de um formulário online que incluiu um conjunto de questionários, escalas e inventários para a avaliação dos conhecimentos, atitudes e intenções de comportamento dos jovens relativamente aos seus relacionamentos e a comportamentos de risco associados.

Este processo, que ocorreu em três momentos distintos (pré-teste, pós-teste e follow-up), assentou na comparação dos resultados entre alunos que participaram na implementação-piloto do projecto e um grupo de controlo constituído por alunos que não participaram na intervenção.

Os resultados da avaliação do impacto poderão ser consultados nos artigos abaixo indicados.

Sugestões de leitura:

Saavedra, R., & Machado, C. (2013). Relacionamentos íntimos juvenis: programa para a prevenção da violência. Psicologia, XXVII (1), 115-132.

Saavedra, R., & Machado, C. (2013). Programas de prevenção primária da violência nos relacionamentos íntimos: da prática internacional à prática nacional. Psicologia da Criança e do Adolescente, 4 (1), 65- 93.

 

9º ano, por quê agora?

 

Apesar de a adolescência ser, mais do que em qualquer outra etapa de desenvolvimento, um período no qual probabilidade de envolvimento em comportamentos de risco é elevada, em virtude da experimentação e a exploração que a caracterizam, esta fase é também indicada como uma “janela de oportunidade” para a educação e para a aprendizagem de competências, nomeadamente no que diz respeito a relacionamentos saudáveis.


Efectivamente, este período é frequentemente caracterizado por uma panóplia de experiências relacionais, que promovem a emergência e clarificação de identidades sexuais e de género. Uma vez que se encontram numa fase de transição e de maior instabilidade, os jovens podem estar mais receptivos e predispostos para a mudança, para a experimentação de diferentes papéis e para testarem estratégias de relacionamento com os outros.

O desafio é pois bastante elevado: deixar os adolescentes fazerem o seu percurso normal, mas garantir que estes tomam decisões seguras e responsáveis.

Testemunho de uma aluna

“Pessoalmente considero que este projecto de uma utilidade extrema, fazendo com que cresçamos como pessoas e que vejamos o mundo de outras perspectivas para que finalmente possamos tomar as decisões mais acertadas de modo a não nos prejudicarmos e a não prejudicarmos os outros.
A abordagem de temas como a amizade e a sexualidade nesta disciplina é feita de uma forma totalmente liberal, limitando-se o professor a fornecer informações e a expor exemplos para que, com a ajuda dessas matérias consigamos formar as nossas próprias ideias e convicções. Deste modo nada é visto como certo ou errado, apenas sendo tudo diferente, o que nos dá um grande poder de escolha. Assim podemos ser pessoas com as suas próprias ideias mas acima de tudo pessoas informadas e que conheceram todos os caminhos (…). Considero que esta iniciativa da APAV óptima e acho que possivelmente está a ajudar muitos adolescentes permitindo-lhes e proporcionando-lhes liberdade consciente que é um elemento importantíssimo nos dia de hoje.
Continuem a desenvolver o óptimo trabalho e obrigada!”

Ana Cunha, 9.º E,
Escola Secundária Inês de Castro